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TCE/SC inaugura edifício-sede sustentável

(apresentador)
O Tribunal de Contas de Santa Catarina inaugurou nesta terça-feira, 27, seu novo edifício-sede, construído em área contígua à da atual, no centro de Florianópolis. O prédio com 16.327 m² de área e 20 pavimentos, atende a padrões e normas de segurança, sustentabilidade e acessibilidade.

A cerimônia foi realizada no novo auditório e reuniu cerca de 500 convidados, entre eles, o governador Raimundo Colombo, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Gelson Merísio, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio Barreto Dutra, o procurador-geral de Justiça, Lio Marcos Marin e o prefeito da Capital, Dário Elias Berger.

(repórter)

A inauguração marcou o início da programação alusiva aos 57 anos do Tribunal. O presidente do TCE/SC, conselheiro César Filomeno Fontes, destacou que o novo prédio vai proporcionar melhores condições de trabalho aos servidores.

(presidente)
O nosso trabalho é um trabalho muito penoso. Um trabalho de processos, que exige muita cautela, muito cuidado. Sempre digo: dentro de cada processo tem um cidadão, tem uma família, tem uma história. Então, o Tribunal tem que cada vez mais aperfeiçoar seu corpo técnico, no sentido que se possa fazer um bom trabalho. E dentro disso, estão, naturalmente, as condições de trabalho do servidor.

(repórter)
O ato de abertura das comemorações do aniversário do TCE/SC também serviu para prestar homenagens ao governador Raimundo Colombo, ao presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merísio, ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado, Cláudio Barreto Dutra, ao chefe do Ministério Público de Santa Catarina, Lio Marcos Marin, ao chefe do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Márcio Rosa, e ao prefeito de Florianópolis, Dário Elias Berger. As autoridades foram agraciadas com as réplicas da estátua de Anita Garibaldi — denominada “Heroína de dois Mundos” — e do quadro da “Proclamação da República Juliana”.

O conselheiro Salomão Ribas Junior, corregedor-geral do TCE/SC, o mais antigo na atual composição, falou em nome do Corpo Deliberativo. Fez um breve retrospecto da trajetória da Instituição, desde a sessão de instalação, em fevereiro de 1956, numa das salas do Palácio Cruz e Souza, então sede do Governo do Estado. Explicou que as mudanças de competência do Tribunal exigiram a adequação dos espaços físicos.

(conselheiro)
Da sua criação aos dias atuais, nós podemos dizer que a principal mudança foi a ampliação de competências. O Tribunal de Contas começou fazendo apenas a apreciação da regularidade contábil do balanço geral do Estado. Com a passagem do tempo, essa competência original começou a ser ampliada, quando começou a se verificar também a legalidade dos atos administrativos em geral.  Passou a julgar as contas dos municípios. Mais tarde, das Câmaras de Vereadores e também das empresas públicas e sociedades de economia mista. E as auditorias e inspeções foram mudando um pouco o foco ao longo desse tempo. Então daquele foco original de contabilidade, de legalidade formal, elas passaram a examinar as características econômicas e financeiras da execução orçamentária e passaram a fazer uma avaliação de gestão. Não por outra razão os espaços físicos tiveram que ser ampliados e não por outra razão daquela meia dúzia inicial que passou para aqueles 60 funcionários durante muitos anos, hoje o Tribunal tem meio milhar de pessoas no exercício e começa, inclusive, a buscar soluções alternativas de apoio na iniciativa privada. Eu creio mesmo que em relação às auditorias, isso vai acontecer um dia.

(repórter)
O novo prédio contemplou conceitos de segurança, acessibilidade, sustentabilidade e ecologia. Em todos os ambientes foram disponibilizados equipamentos que permitem a acessibilidade de portadores de mobilidade reduzida. O engenheiro civil Angelo Luiz Buratto, auditor fiscal de controle externo do TCE/SC e coordenador da Comissão de Fiscalização da Obra, ressalta que o projeto arquitetônico moderno, escolhido por meio de concurso público, possibilitou uma edificação sustentável.

(auditor)
Nós buscamos as contribuições, através do projeto arquitetônico, em termos de sustentabilidade, aproveitando, especialmente, água da chuva, por exemplo. Aproveitando toda a parte de iluminação natural para evitar ligar luzes. Onde há necessidade de ligar luzes, nós adotamos uma iluminação de baixo consumo. Enfim, temos uma série de outros pontos que podem ser destacados da parte de aproveitamento sustentável, uma construção sustentável. Neste sentido, ela se torna uma obra de impacto. E ainda, acima de tudo, é uma edificação que se tornou barata diante de todas as características técnicas que ela envolveu. A beleza plástica também.

(repórter)

Além do presidente do TCE/SC, César Filomeno Fontes, do vice-presidente, Luiz Roberto Herbst, e do corregedor-geral da Instituição, Salomão Ribas Junior, compuseram a mesa de honra da solenidade o procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal, Márcio de Souza Rosa, o presidente da Federação Catarinense de Municípios, prefeito de Siderópolis, Douglas Warmling, a presidente, em exercício, da União dos Vereadores de Santa Catarina, vereadora Adiles Maria Bregalda, e a presidente da Associação dos Servidores do Tribunal de Contas de Santa Catarina, Sandra Maria Pereira.

TCE Informou

Tempo 05’51’’