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Prazo para elaboração das redações do projeto “TCE na Escola” termina nesta sexta-feira

Submitted by admin on qui, 12/09/2013 - 17:31

Prazo para elaboração das redações do projeto “TCE na Escola” termina nesta sexta-feira

 

(TCE Informa)

 

(apresentador)

Os alunos dos 6º e 7º anos das 924 escolas da rede pública estadual têm até o dia 13 de setembro para participar do II Concurso de Redação do projeto “TCE na Escola”. A iniciativa é do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (SED). Os alunos estão sendo convidados a escrever sobre o tema “O papel do Tribunal de Contas e do cidadão no combate ao desperdício do dinheiro público”.

 

(repórter)

Cada escola escolherá uma redação que a representará na etapa regional do concurso. As redações classificadas em cada regional irão para a etapa estadual, cujo julgamento será realizado conjuntamente por representantes do TCE/SC e da SED. A divulgação do resultado final ocorrerá no dia 11 de novembro. A equipe da Rádio TCE/SC acompanhou o trabalho de uma turma do 7º ano do Instituto Estadual de Educação, a maior escola da rede pública estadual.

 

(apresentador)

No começo da atividade, os 35 alunos da turma, entre eles um portador de necessidades especiais, leem o conteúdo da história em quadrinhos, editada pelo Projeto “TCE na Escola”. O gibi conta a história de três amigos: Edu, Felipe e Isa. São adolescentes que se dão conta que os bens públicos, como a escola deles, não recebem atenção das pessoas.

 

(repórter)

Na historinha, os amigos percebem o desperdício do dinheiro público, quando é usado em obras que não beneficiam a sociedade. No final, explicam a função do Tribunal de Contas, que é a de fiscalizar a aplicação dos recursos arrecadados a partir dos impostos pagos pelos cidadãos.

 

(apresentador)

Após a leitura individual, a orientadora do laboratório de Língua Portuguesa do Instituto Estadual de Educação, Mara Cristina Casagrande, pediu para três alunos interpretarem os personagens dos quadrinhos. Um dos alunos que fez a leitura para turma, Harrison de Souza, 12 anos, morador do Ribeirão da Ilha, comenta o que aprendeu com a história.

 

(aluno)

Entendi que nós devemos cuidar mais do colégio. Não fazer algumas “palhaçadas” que os outros fazem, que acabam  estragando mais (a escola) e a gente poderia usar esse dinheiro para criar mais coisas na nossa cultura. A gente paga o imposto para poder criar mais coisas para nossa cultura. Só que o dinheiro não está sendo bem usado porque (o governo) está tendo que fazer reformas nos colégios, que é coisa que o povo não cuida.

 

(repórter)

A professora de português da turma, Isabel Ventura, explica que a leitura de histórias em quadrinhos é um incentivo para outros gêneros textuais.

 

(professora)

Eu sempre trabalho com histórias de quadrinhos com eles. Levo para a sala de aula muitas vezes e aí terminou a atividade, eles fazem a história em quadrinhos. Isso faz com que eles desenvolvam, porque daí eles vão trabalhando vários temas a partir da história em quadrinhos. É uma coisa que eles gostam, interativo, e eles nem percebem que estão lendo. É uma coisa bem natural. Vai partindo para outros gêneros textuais a partir da história em quadrinhos.  

 

(apresentador)

A dissertação deve ser manuscrita em português, sem rasuras, pelo próprio aluno participante, na folha oficial do concurso, que traz impresso os logotipos do TCE/SC e da Secretaria de Estado da Educação. O texto deve ter entre 25 e 30 linhas e contemplar a apresentação de ideias, o seu desenvolvimento e a conclusão.

 

(repórter)

Os classificados em 1º, 2º e 3º lugares e seus professores orientadores serão premiados com tablets, e, suas escolas, receberão kits de livros de literatura. Todos também serão contemplados com uma viagem a Florianópolis junto com o professor orientador, diretor da escola e responsável. Eles farão um passeio cultural e participarão da solenidade de premiação, no dia 18 de novembro, na sede do Tribunal de Contas. O aluno classificado em primeiro lugar virá à Capital acompanhado, também, dos colegas de classe. A orientadora Mara Cristina Casagrande destaca que os alunos precisam ser motivados a ler e a escrever, principalmente em casa.

 

(orientadora)

A principal dificuldade do professor, penso eu, é motivar os alunos a criarem o hábito ou gosto pela leitura. Às vezes, eles não têm isso dentro de casa. Eles não veem o pai e a mãe lendo. E eles chegam na escola sem nenhum incentivo. E aí é bastante complicado para o professor criar esse hábito, esse gosto pela leitura dentro da escola. Paralelo à leitura, em consequência disso, vem a dificuldade da escrita porque o aluno que não lê também é um aluno que não escreve. Um bom escritor também é um bom leitor.

 

(TCE Informou)

 

Tempo:04’25’’

 

Autor
Agência TCE/SC
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