“A interferência dos Tribunais de Contas no controle da gestão dos recursos públicos e do processo de políticas públicas revela um novo ator no fenômeno da judicialização da política”, ressaltou a auditora-substituta de conselheiro do Tribunal de Contas de Santa Catarina Sabrina Nunes Iocken, na solenidade de terça-feira (10/6), antes de lançar “Políticas Públicas: O Controle dos Tribunais de Contas”. Segundo a autora, a obra faz uma reflexão quanto à importância dos órgãos de controle na construção das políticas públicas.
Na solenidade, o presidente do TCE/SC, conselheiro Salomão Ribas Junior, manifestou que o livro da auditoria Sabrina aborda tema fascinante, inovador e importante [para o controle público].
A auditoria Sabrina Nunes Iocken agradeceu ao conselheiro Ribas Jr. o apoio dado pela instituição, membros e servidores, e disse ter dedicado a obra à sua família — que na solenidade estava representada pela sua mãe — e a seu marido, Raphael.
Ao final de seu discurso de agradecimento, a auditora-substituta citou pensamento do filósofo Karl Popper: “A busca pela verdade , impulsionadora do conhecimento científico, deve estar dissociada da ilusão de que será alcançada em definitivo, pois o ciclo do conhecimento deve movimentar-se a partir de nossas autocríticas”.
SAIBA MAIS 1: “Políticas Públicas: O Controle dos Tribunais de Contas”
A obra da auditora-substituta de conselheiro do TCE/SC Sabrina Nunes Iocken — publicada pela Conceito Editorial (2014), de Florianópolis — é resultado da sua dissertação de mestrado, defendida na Universidade Federal de Santa Catarina, a qual foi orientada pelo procurador do Estado de Santa Catarina e professor Doutor João dos Passos Martins Neto, do curso de pós-graduação em Direito daquela instituição de ensino superior. O prefácio é do professor Juarez Freitas (PUC/RS e UFRGS). Suas 142 páginas estão divididas em três capítulos: A Complexidade das Políticas Públicas, Dos Tribunais de Contas e A Interface.
SAIBA MAIS 2: Sir Karl Raimund Popper (1902-1994)
O filósofo austríaco é autor, entre tantas obras, de “A Sociedade Aberta e Seus Inimigos” (1945) — escrita durante a II Guerra Mundial, na qual critica o totalitarismo —, e de “A Lógica da Pesquisa Científica” (1933), que é tratado sobre o conhecimento científico.
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