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Parecer prévio do TCE sobre as Contas/2007 do Governo está na AL

ter, 10/06/2008 - 00:00
Parecer prévio do TCE sobre as Contas/2007 do Governo está na AL

     O presidente do Tribunal de Contas de Santa Catarina, José Carlos Pacheco, e o relator das Contas/2007 do Governo do Estado, conselheiro César Filomeno Fontes, entregaram, nesta segunda-feira (09/06), o parecer prévio do Órgão ao chefe do Legislativo estadual, deputado Julio Garcia. Participaram do ato — que representou a entrega formal do documento, já que havia sido protocolado no dia 9 de junho —, os conselheiros Wilson Rogério Wan-Dall e Otávio Gilson dos Santos e os auditores substitutos de conselheiros, Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi. “Nosso trabalho de auxiliar o Poder Legislativo na fiscalização das contas do Governo está cumprido”, enfatizou Pacheco, ao agradecer ao deputado pelas transmissões da sessão via TVAL.
     Emitido na última quarta-feira (04/06), o documento recomenda a aprovação das finanças, mas faz seis ressalvas e 12 recomendações. A deficiência no planejamento governamental, a inclusão dos gastos com inativos para efeito de cálculo dos percentuais mínimos de 25% aplicados na Educação e de 12% na Saúde, ausência de registro contábil de dívida com a Defensoria Dativa, no valor de R$ 54 milhões, a aplicação de recursos na manutenção e no desenvolvimento do ensino superior abaixo do que determina a Constituição e a falta de cobrança dos créditos tributários foram as principais irregularidades, falhas e deficiências constatadas.
     A Assembléia Legislativa é a responsável pelo julgamento político-administrativo da matéria. A partir da entrega, o processo será submetido aos integrantes da Comissão de Finanças e Tributação, que deverá apresentar um decreto legislativo. Esse decreto legislativo — que poderá seguir o parecer prévio do TCE, com a análise técnico-administrativa — deverá ser apreciado pelo Plenário. Caso os deputados acompanhem a recomendação do Tribunal — por maioria simples (metade dos votos mais um) — o processo termina. Mas se as Contas forem rejeitadas, a AL comunica o fato ao TCE, à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público para que tomem as providências necessárias.
     Durante a entrega, o conselheiro César Fontes destacou que, caso haja necessidade, a Comissão de Finanças e Tributação poderá solicitar o auxílio dos integrantes da Divisão de Contas — estrutura criada na Diretoria de Controle da Administração Estadual, em 2007, para manter um acompanhamento permanente no exame das contas do governo estadual — para subsidiar os trabalhos. De acordo com o presidente da Assembléia, deputado Julio Garcia, “as análises do Tribunal de Contas são tão criteriosas, do ponto de vista técnico, que novamente não merecerão reparo do Legislativo”.

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