O conselheiro do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) Luiz Eduardo Cherem afirmou na manhã desta quarta-feira (18/8) que, além do combate ao vírus da covid-19, é preciso que as instituições se unam contra a desinformação. O reforço nesse posicionamento se deu durante a audiência pública para debater a situação da pandemia no Estado, organizada pela Assembleia Legislativa (Alesc).
“Hoje, uma das maiores dificuldades é combater a negação. A saúde tem de caminhar junto com a boa informação, que é a ciência. Quem entende de saúde é a ciência, não a ideologia. Lamentavelmente, o Brasil ainda hoje tem de enfrentar esse mal. A vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento, infelizmente, foram atacados pelo negacionismo”, afirmou Cherem.
Em sua explanação, o conselheiro citou os estudos e levantamentos que o TCE/SC têm feito em relação à pandemia, como os acompanhamentos relacionados à distribuição e aplicação das vacinas, relatou a dificuldade que é combater uma doença nova na qual os conhecimentos vão se dando conforme ela avança e elogiou as ações municipais na área da saúde. “Levou um tempo, mas o Estado também encontrou o caminho mais assertivo para enfrentar essa crise”, completou.
Outros dois pontos foram destaque na audiência pública. O atendimento às pessoas que sofreram algum tipo de consequência física ou social por causa da doença e o avanço da variante delta em território catarinense.
Sobre o primeiro ponto, a coordenadora da Associação Nacional em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19 – Vida e Justiça, Tânia Ramos, chamou a atenção para “as milhares de pessoas jogadas à própria sorte, sem assistência para a recuperação nas áreas da saúde e social, para minimizar as consequências”. Lembrou aumentou o número de órfãos e que há pessoas que ainda não tiveram condições de retomar suas atividades por causa das sequelas da doença.
A epidemiologista Alexandra Boing fez um alerta sobre os números relacionados ao avanço do vírus no Estado. A professora da UFSC revelou que as projeções indicam um freio na redução do número de casos por causa da variante delta, que é mais contagiosa, e prevê que haverá aumento de internações e mortes. “Nosso cenário ainda não é confortável”, afirma.
Além de deputados estaduais, que tiveram à frente o presidente da comissão de saúde da Alesc, Neodi Saretta, participaram do encontro o secretário da Saúde do Estado, André Motta Ribeiro, e o promotor de Justiça Douglas Martins, representando o Ministério Público de SC, entre outros convidados.
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