TCE/SC participa do VI Fórum Nacional de Bibliotecários e Arquivistas dos Tribunais de Contas

A chefe da biblioteca do Tribunal de Contas de Santa Catarina, Valéria Gouvêa Ghanem, fez um relato sobre a experiência da Biblioteca Conselheiro Nereu Corrêa, nesta terça-feira (30/9), durante VI Fórum Nacional de Bibliotecários e Arquivistas dos Tribunais de Contas (BiblioContas). “O debate denso e a troca de experiências nos enriqueceu muito. Na minha apresentação, mostrei para os colegas o meu dia a dia, o trabalho feito com dedicação, porque todos nós, dessa área, trabalhamos com muito empenho”, registrou Valéria.

O evento, que ocorre de 30 de setembro a 3 de outubro, no Tribunal de Contas do Estado da Bahia, reúne bibliotecários, arquivistas e responsáveis por centros de memória dos Tribunais de Contas de todo o Brasil, dos Tribunais de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, das Entidades Fiscalizadoras Superiores da Argentina, Paraguai, Uruguai, Venezuela e de órgãos públicos do Estado da Bahia.

Segundo os organizadores, o objetivo principal do encontro é a criação de canais de compartilhamento de experiências e ideias. Para eles, a intenção é disseminar a discussão sobre a necessidade que as instituições precisam reinventar o gerenciamento de informações com o intuito de orientar, preservar, disseminar e intercambiar seus conhecimentos, a fim de garantir a sobrevivência.

No dia 2 de outubro, pela manhã, a programação prevê a palestra do conselheiro aposentado do TCE/SC, Salomão Ribas Junior, que falará sobre “A pesquisa como instrumento para a inovação e o fortalecimento dos Tribunais de Contas”. Ribas Jr., que é presidente da Gestão de Pesquisa do Instituto Rui Barbosa (IRB), irá apresentar os projetos da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e do IRB sobre o levantamento, em todas as Cortes de Contas, referente às teses de doutorado, dissertação de mestrados, artigos científicos e doutrinas.

O levantamento, a sistematização e os parâmetros de agilidade e qualidade que devem ser considerados para se alcançar eficiência e eficácia em uma pesquisa serão tópicos abordados pelo conselheiro aposentado. “A pesquisa não é satisfação de mera curiosidade. Nem uma solução em si. É uma ferramenta para a ação sobre o processo e o produto de qualquer organização. Os Tribunais de Contas são organizações e devem ser vistos dessa ótica”, ressaltou.

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