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TCE avalia segurança nas pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles

ter, 28/08/2007 - 00:00

O Tribunal de Contas do Estado realizou, no último sábado (25/08), auditoria "in loco" nas pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Machado Salles, que fazem a ligação entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente. Diante da determinação do presidente do TCE, conselheiro José Carlos Pacheco, o diretor de Controle de Licitações e Contratações, Edison Stieven, e mais três técnicos - todos engenheiros - estiveram no local para analisar os dispositivos de segurança instalados - guarda-rodas e defensa metálica.
O relatório da área técnica começou a ser elaborado já no dia seguinte (26/08). Isto porque o presidente Pacheco determinou prioridade para os trabalhos. A expectativa é de que, até o fim desta semana, o Departamento Estadual de Infra-estrutura (Deinfra) tome conhecimento das principais constatações da área técnica do TCE. O objetivo é contribuir para a adoção de mecanismos adequados a uma maior segurança nas pontes, evitando, assim, a ocorrência de novos acidentes como o que provocou a morte de um motorista de caminhão, no dia 20 de agosto, que, ao perder o controle do veículo, despencou da ponte Colombo Salles.
Além das informações colhidas a partir da investigação realizada nas pontes, o relatório do Tribunal levará em conta os documentos solicitados ao Deinfra. Cópia do projeto original dos sistemas de proteção lateral e dos boletins de ocorrência dos acidentes com queda de veículos automotores, além de informações sobre a existência de estudos ou projetos com vistas ao aumento da segurança, nas duas pontes, estão entre os dados a serem analisadas pelos técnicos do Tribunal. Assim que o Departamento apresente explicações sobre os apontamentos feitos pela área técnica do Tribunal, o processo de auditoria ordinária será submetido à análise do Ministério Público junto ao TCE e, em seguida, pelo relator que levará a matéria à deliberação do Pleno. Se, realmente, for comprovado que os dispositivos não atendem à legislação e podem colocar em risco a vida dos usuários, a Corte catarinense deverá determinar a tomada de providências urgentes ao Deinfra.

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