No Dia do Auditor Interno, celebrado nesta segunda-feira (20/11), o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) comunica a edição do Manual de Auditoria Interna (MAI), que reúne procedimentos, entendimentos e condutas voltados para a realização da atividade pelos servidores do órgão de controle que exercem auditoria interna. Disponível no Portal da Instituição, na área das Publicações, o MAI também pode ser utilizado pelos gestores das prefeituras e das câmaras catarinenses, para aperfeiçoar a governança e para dar mais eficiência e efetividade aos controles e à fiscalização. 

No início da sessão ordinária híbrida do Pleno, o presidente em exercício, conselheiro José Nei Ascari, enfatizou a importância da atuação dos auditores internos para o fortalecimento da gestão e da transparência nos órgãos públicos, assim como para identificação de mecanismos de aprimoramento da eficiência e da eficácia do trabalho desenvolvido nos mais diversos setores. "Seu trabalho também contribui, sobremaneira, para o fortalecimento do controle social e, consequentemente, da própria democracia, além do importante papel em auxílio ao controle externo e às atividades desempenhadas pelo nosso Tribunal de Contas”, salientou. 

A diretora da Controladoria do TCE/SC, auditora fiscal de controle externo Andreza Schmidt Silva, destaca que a implementação do Manual de Auditoria Interna representa um avanço significativo para aprimorar os processos de fiscalização e de controle, agregando valor substancial à gestão pública. "Com este manual, estamos não só fortalecendo a integridade e a transparência nas operações internas, mas também fornecendo um recurso robusto para os gestores catarinenses, assegurando que a atuação deles esteja alinhada às melhores práticas de governança e de controle. É um passo essencial para melhorar continuamente o desempenho do setor público em nosso Estado", enfatiza. 

A importância da edição do documento também é ressaltada pelo coordenador da Comissão de Integridade e da Comissão para elaboração do manual, auditor fiscal de controle externo Luiz Alexandre Steinbach. “Trata-se de uma importante ferramenta para regulamentar as auditorias internas (lato sensu) nos setores do Tribunal, além de servir como guia orientador para os jurisdicionados do Estado de Santa Catarina”, afirma.  

O MAI é composto por seis capítulos, que abordam a conceituação de auditoria interna; os trabalhos de avaliação e de consultoria; o gerenciamento de atividades de auditoria interna; o planejamento de auditoria; a execução do trabalho de auditoria; e o monitoramento do trabalho de auditoria. Há, ainda, áreas dedicadas a anexos de matrizes de riscos e de controle, de planejamento e de achados, de exemplos de nota de auditoria e de notificação para providências, e de modelo de ata de reunião; a glossário e a lista de abreviaturas e de siglas. 

Ao agradecer à gestão anterior — na pessoa do conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, idealizador do Programa de Integridade — e ao atual presidente, conselheiro Herneus De Nadal, pelo apoio para a continuidade dos trabalhos, o coordenador Luiz Alexandre destaca que a edição do manual também busca atender às exigências do Plano de Integridade do TCE/SC e às do Marco de Medição de Desempenho dos Tribunais de Contas (MMD-TC). 

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