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Técnicos do TCE/SC visitam escola de Florianópolis que passa por auditoria em decorrência de problemas estruturais

qui, 17/03/2022 - 08:35
Técnicos do TCE/SC visitam escola de Florianópolis que passa por auditoria em decorrência de problemas estruturais

Uma equipe de técnicos do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) esteve na tarde desta terça-feira (15/3) na Escola Estadual Júlio da Costa Neves, no bairro Costeira, em Florianópolis. A visita teve o objetivo de avaliar a causa do afundamento do prédio e verificar se a estrutura está estabilizada, bem como a viabilidade técnica e financeira de novas intervenções. As informações serão cruzadas com documentos já em poder do TCE/SC. O acompanhamento das ações relacionadas à escola faz parte de auditoria determinada pelo conselheiro César Filomeno Fontes. 

Inaugurada em 2014, a escola custou aos cofres públicos R$ 7,18 milhões, mas está interditada desde agosto do ano passado. Os danos existentes são consequência do afundamento do prédio, erguido sobre o aterro da Baía Sul, local considerado delicado para a execução de uma obra com as mesmas características. Um dos pontos importantes verificados nessa perícia é a real profundidade de cravação das estacas, se atingiram a camada firme e qual a integridade do prédio após a cravação. Os resultados da vistoria devem sair em até três semanas. 

Histórico 
A construção da escola deveria custar R$ 6 milhões e seria entregue em 15 meses. Houve três termos aditivos ao documento. Um deles acrescentou mais 12 meses ao prazo de entrega em razão de problemas na obtenção da regularização da obra junto à prefeitura. A obra havia sofrido embargo, pois não tinha alvará de construção, uma vez que o local era considerado de área verde e dependia de uma alteração no zoneamento urbano. Houve um segundo aumento de prazo em mais seis meses, perfazendo o total de 33 meses para a entrega. O terceiro aditivo foi o acréscimo de R$ 1,17 milhão ao total da obra. 

Foto: Guto Kuerten / TCE/SC 

Legenda foto: Fiscais de controle externo do TCE/SC Juliana Stramandinoli e Matheus Brighenti e o engenheiro Diego Rafael Pires (SED) observam fundações da escola Júlio da Costa Neves 

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